Quando diagnosticado cedo, o Câncer Infantojuvenil tem mais chances de cura

Setembro é um mês marcado por diversas campanhas importantes. Além do Setembro Amarelo, campanha mundial que busca prevenir o suicídio, também existe o Setembro Dourado, que visa informar a população sobre os sinais de alerta do Câncer Infantojuvenil. 

O Câncer Infantojuvenil já representa a principal causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos de idade. Mas, ao mesmo tempo em que é perigoso, também é um dos tipos de cânceres com mais chances de cura. Mais de 80% dos casos são curados quando há um diagnóstico precoce e o tratamento é iniciado nos primeiros estágios da doença.

Você deve estar se perguntando: “Como é possível realizar o diagnóstico precoce?”. Falaremos um pouco mais sobre isso a seguir!

Atenção aos sinais

O Câncer Infantojuvenil possui um fator que o torna mais preocupante que outros tipos, pois diferente dos tumores que se desenvolvem em adultos, eles não possuem um fator de risco. 

Um exemplo: mais de 80% dos casos de câncer de pulmão são causados pelo tabagismo, então já se espera que uma pessoa que fume possa sofrer disso no futuro. Já o Câncer Infantojuvenil não tem causas identificáveis, dificultando a prevenção.

Nas crianças e adolescentes, o tipo de câncer mais comum é a Leucemia, seguido pelos Linfomas e tumores do Sistema Nervoso Central. Como é uma doença que se manifesta silenciosamente, os pais precisam se atentar a alguns sinais como:

  • Pele pálida e dor constante no corpo (mais especificamente nos ossos);
  • Caroços ou inchaços que não acompanham outros sintomas, como dor ou febre;
  • Perda de peso sem motivo, tosse e falta de ar;
  • Alterações oculares que surgem de forma repentina;
  • Inchaço abdominal;
  • Dor de cabeça constante, náuseas e vômito;
  • Tonturas e perda de equilíbrio.

Esses sintomas podem se manifestar isoladamente ou em conjunto, mas uma vez que qualquer um deles for identificado, é recomendado procurar um médico com urgência.

Diagnóstico precoce

Em seus estágios iniciais, um tumor maligno manifesta sintomas muito semelhantes com os de outras doenças comuns na infância. É por isso que muitos pais ou até médicos podem tratar como algo simples e corriqueiro, mas nunca se esqueça: criança não inventa sintomas, se ela reclama da mesma coisa com frequência, então tem algo errado!

O ideal é realizar consultas periódicas com um pediatra, mesmo que a criança esteja aparentemente saudável e não apresente nenhum sintoma. Essas consultas são essenciais, visto que é por meio delas que um médico pode avaliar se o desenvolvimento da criança está indo como o esperado. Dessa forma, ele também poderá notar qualquer irregularidade e investigá-la. Todas essas atitudes colaboram para um diagnóstico precoce.

Então, realizar periodicamente as consultas pediátricas e sempre valorizar qualquer queixa ou sinal apresentado pela criança é o caminho para diagnosticar o câncer infantojuvenil antes que ele se desenvolva mais e limite as formas de tratamento, bem como as chances de recuperação.  

O diagnóstico precoce é eficaz para qualquer tipo de câncer. Quanto mais cedo for iniciado o tratamento, maiores serão as chances de cura!

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